segunda-feira, 27 de junho de 2016

Isaac Monje

Desde o comecinho da nossa história
nós já sabíamos que chegaríamos aqui em pouco tempo
Primeiro a gente achava que era exatamente igual um ao outro
e nosso amor sempre foi tão grande
que a gente queria casar na primeira semana de namoro

(e isso assustou todo mundo)

Um dia vc me chamou pra conversar e disse:

"Amor a gente não pode obrigar as pessoas a acreditarem tanto quanto a gente acredita.
Nós não temos maturidade suficiente, nem tempo de namoro suficiente.
Não são as pessoas quem estão erradas, nós é quem somos loucos."

Eu espero de verdade contribuir para que você seja ainda mais feliz e completo
e que Deus nos ajude a ser exemplo dentro e fora de casa.
Que ele nos conceda paciência e sabedoria,
especialmente a honra da presença Dele todos os dias.

EU TE AMO!



quinta-feira, 23 de junho de 2016

Perfeição Verdadeira


Olhando a noite fria e estrelada de Brasília, 

lavando meus olhos no lago e no olhar dele

que desenrola e quebra o riso 

achei um pouco mais de paz


Ainda tenho um longo caminho a percorrer, 

com pontos rasos e fundos, 

mas o sol que nasceu hoje não é mais o mesmo

E eu também começo a não ser




quarta-feira, 1 de junho de 2016

Ingenuidade

Eu queria dizer que eu sinto falta de tanta coisa, mas na verdade eu só sinto falta de uma ingenuidade besta que me encantava em relação ao mundo. 
Eu me encantava sem motivo, eu via tudo colorido e sonoro. 
Eu ouvia imagens lindas e passava horas alimentando ilusões.
O tempo passou.
Eu não perdi minha fé na vida. Eu ganhei. 

O olha da fé, quando não é o mesmo olhar da ilusão, te mantém realista. 
Quando existe fé, existe paciência, persistência e força de vontade. 
Fé objetiva, fé no que se acredita. 
O encanto se dissolve em grãos quando se tem fé. 

A ilusão das generalizações e dos julgamentos, dos rótulos vazios, tudo se dispersa no ar. 
As importâncias derivam de outros lugares. 
E o que parecia tão necessário, tão imprescindível, agora é um vazio. 
E as pessoas que transitam no encanto já não falam a mesma língua. 

Eu sou sem raízes do agrado e da popularidade, da ambição, do ego e do exibicionismo, da competição acirrada para chegar a lugar algum. 

O belo, a arte, ainda me encantam, mas me encanta ainda mais o propósito de vida que se utiliza da arte para comunicar e modificar. 
E as pessoas em geral me encantam menos. 

Me encanta o desencanto de si, que move atitudes benéficas e conscientes. 
O que está submerso se mantém, o que vem a tona modifica. 
Quem permanece submerso não compreende, mas a compreensão é silenciosa e indolor, enquanto que o conflito pulsa, e no seu burburinho, separa. 

A fé é como o silencio. 
Se cultivada torna-se forte e filme, e quebra-la atormentaria quem lança o som.