Canoa flui o rio de Irapuã
Doce mel de menina, doce.
Caindo em chuva de caju
Como
Em teus lambuzados beijos
Junto à poupa
Olhos
Molhados com brilho
Um suor de tensão
Chuva salgada
Molha tudo em meu corpo
Com arrepios vem à tona
Eis aqui, índio brando
sua palma em mim aflora
O amor que me deixou
Junto em Maio
Com louvor
E a luz, com amor.
Eu acho é que a gente tem mesmo é um lugarzinho dentro da gente, como um quarto. Um quarto escuro que é só nosso que eu (através deste Blog) decidi dividir com vocês. Soando em Palavras é ouvindo através das letras a minha voz. O que eu penso e muito mais que sinto
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
O Amanhecer é Lindo
(Sentada escrevo minhas declarações...)
O dia seguinte é muito mais do que simplesmente seguinte: É a
certeza de que o tempo passou. O que mudou, mudou e o que era, foi. A certeza
de que isso muda é reconfortante. Quem seríamos nós se não os dias seguintes e
os claros raios de sol ao amanhecer? O importante é perceber que é errando que
se aprende e quando sabe-se onde se erra o acerto vem logo em imediato. Mesmo
que demore um tempo, e daí? Ah, o
tempo... É como uma raposa. Útil para quem quer amadurecer e inábil para quem
tem ócio. A diferença é o que podemos levar como proveito destes “bpm”.
Larisse.
sábado, 12 de maio de 2012
Seda Persa
Em quantos fios se faz a seda? Quantos, porém, é necessário para rasgá-lo? A tua voz, teus pensamentos e ideologias... Qual é o teu... É o meu? Teu tapete, espalhado na sala, colore como tua beleza? Se em teus pés sujam o mesmo, rasgo-lhe em cada fio? A persa é tua, cada tua como sendo uma... A persa suja, suja e sangra borbulhando em agonia. O teu eu é muito eu pra muito posto. Uma fantasia, em dó, menor.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Nunca Tive Vocação pra Ser Amélia
Eu
sempre fui moça bem-comportada. Pudera sempre tive vocação para ser tímida. Mas
a alegria pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal resolvido, sem
soluções, não. Ah, pra isso não. Sempre fui mal-comportada.
Eu quero da vida o que ela tem de
cru e de belo. Estou aqui para fazer as pessoas felizes. Estou aqui pra
aprender a gostar de cada detalhe que tenho. Pra seduzir somente o que me
acrescenta. Adoro a poesia e gosto de descascá-la até a fratura exposta da
palavra. A palavra é meu inferno e minha paz. Sou dramática, intensa,
transitória e tenho uma aptidão pra mim mesma que me deixa exausta. Eu sei
sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo inteiro. Sei chorar toda encolhida,
abraçando as pernas. Por isso não me venha com meios termos, com mais ou menos,
ou qualquer coisa! Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas, coração,
falta de ar e o escambau! Eu acredito é em surpresas, suspiros, mão massageando
o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares
faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente.
Acredito em coisas sinceramente compartilhadas. Em gente que fala olhando nos
olhos, em gente que fala te cutucando de alguma forma, sem materialismo. No
toque, mesmo. Na voz ou no conteúdo. Eu acredito em profundidades. Tenho medo
de altura e sou claustrofóbica. Mas não evito meus abismos e minhas
introspectividades. São eles que me dão a dimensão que sou.
Nunca fui menina bem alienada. Pudera, nunca tive vocação
pra ser Amélia.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Procurando
O mundo às vezes parece paralelo e as pessoas que ali estão te
forçam parecer um duplo lítio com amônia. Meio amargo, sabe? Esse paralelo é a
grama do vizinho. Você procura sempre aquele formato que sempre se esvai. Aquela
cor que é pura. Aquele som afinado e limpo. Como o som de um oboé. Mas não. Não
é. Tem que fabricar a palheta. É preciso sair da cadeira para que possa desfazer
daqueles mesmos velhos costumes cômodos e que, realmente, você está com tudo em
cima.
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Reflexões
A vida muda o tempo inteiro. Eu acho que a gente não deve
nem se iludir demais, nem ficar confortável demais com as nossas vitórias nem
ficar triste demais, arrasado demais, deprimido demais com as nossas derrotas
porque tudo isso muda, tudo isso passa. Ter essa certeza de que tudo passa é
reconfortante. Então a gente tem que ter essa consciência de que tudo vem no
momento certo. Por isso temos que aprender a viver e aproveitar o melhor que
pudermos do momento em que estamos vivendo, aprendendo com eles.
Parece que estão querendo fixar essa imagem, assim, pra
sempre: “A Lalá, a santinha”, sei lá.
Por que não deixar o tempo passar e por que não deixar
ter a percepção das coisas como elas são, como elas mudam. De uma maneira geral
eu dou opinião sobre qualquer assunto, não tenho problema em falar de sexo.
Sabe? E ai o que acontece? Já ficam com aquela coisa “Nossa, mas a Lalá mudou,
a Lalá de santinha virou Devassa.” Mas não é nada disso, eu sou um ser humano
normal. Todo o mundo fala de sexo e eu não posso? Eu nem falo sobre a minha
vida pessoal, eu omito uma opinião sobre sexo e as pessoas ficam chocadas.
Então existe um falso moralismo, uma certa hipocrisia no País do Carnaval, no País
da Bunda, e tudo o mais, e eu não posso falar de sexo. Eu quero ser eu.
A vida
é muito curta pra você ficar brincando de personagem , fazendo o que você não quer
fazer, sendo quem você não quer ser só pras pessoas pararem de falar certas
coisas de você. Não, deixa falar então. Eu sou eu, pronto e acabou, entendeu?
Eu acho que a gente não pode se fechar.
Às vezes as
pessoas se fecham muito pro que o outro tem a dizer, pro que o outro tem a
ensinar, pro que os momentos que a gente ta vivendo tem a ensinar pra gente,
pro que as derrotas que a gente vive tem a ensinar pra gente, pro que os mais
velhos tem a ensinar pra gente, a gente às vezes se fecha um pouco, sei lá,
porque fica um olhando pro próprio umbigo do outro ou porque tá inseguro ou
porque não confia naquilo e não quer se entregar e tudo o mais. Sei lá, seja
por qualquer motivo a gente se fecha. Eu já vi muito isso, eu já vivi isso e eu
acho que a gente tá aqui pra aprender porque se a gente não se abrir, não abrir
a cabeça, o pensamento, pra novas descobertas pro que o mundo tem a mostrar pra
gente, a gente não vai sair do lugar.
Sensations
Flying high and feeling the revolution inside my lungs, my pulse;
Looking from the bottom up and feeling your body shudder.
Screen to screen, face to face.
Lights will leading up to my eyes
And then you're home.
Because you only have a chance tonight to try to meet me.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Será
Quero ser o mundo em pessoa, ficar na história para sempre, sorrir e ser amada como Brasília.
Será? Será?
Quero ter a fé que me protege, lutar para marcar uma diferença na guerra,
ajudar os corações de quem se perde.
Será? Será?
Estes são os meus sonhos e estas são as razões que me levam à amar a vida.
Doar-me à razão e não deixar de acreditar na fé que me guia.
E um dia serei o orgulho e outra vida.
Quero viajar o mundo inteiro, conhecer e respeitar outras culturas do mundo,
ser a luz no escuro só com um isqueiro.
Será? Será?
Estes são os meus sonhos e estas são as razões que me levam à amar a vida.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Longe de ti
Se pudesse ao mundo dizer mesmo que às mínimas pessoas
Não suportaria
males, se não ficar longe de ti
Pois se tua
beleza veste minha angústia em suor mostra
Delicadamente o
fervor em meu olhar
Pois não
suportaria fardo maior, se não ficar
longe de ti
Como o vôo de
uma águia presa ao chão?
Teu olhar doce
me sufoca a alma pedindo-me perdão
Por tuas
ausências e conflitos, verdadeiros devaneios
Que não equivalem ao fervor árduo de meu peito
Sim, meu amado,
te digo em voz alta: Estou apaixonada, pela voz que te consome
Em meu peito
dizendo-lhe, queira-me também.
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